Oque podemos aprender com outros países para tornar a construção civil mais eficiente em nosso país?

A construção civil de alguns países surpreendem npela presença da tecnologia ou dos projetos inovadores e voltados para o futuro.
Mas qual o segredo para tudo isso? Por que não conseguimos fazer o mesmo aqui no Brasil ou em outras partes do mundo? Confira a seguir três lições fundamentais sobre obras e projetos que podemos aprender com a construção civil destes países.
1. Tecnologia não é gasto, é investimento

Mesmo em um cenário de crise mundial na construção civil – com queda de produtividade e lucros em empresas de todo o mundo – países como China e Japão não deixam de investir naquilo que consideram primordial em qualquer área: tecnologia e inovação.
O mercado dos dois países tem investido massivamente em materiais e métodos mais eficientes para os canteiros de obras, como a impressão 3D, a automação de tarefas e até o uso de Inteligência Artificial em equipamentos. Como resultado, os últimos levantamentos mostram que a produtividade da construção civil chinesa aumenta cerca de 7% ao ano, os projetos são entregues em tempo recorde e os recursos do setor podem ser direcionados a mais melhorias e projetos cada vez mais rentáveis.
2. Construção modular pode ser a solução

Mais rápida, personalizável e econômica: a construção modular está começando a ganhar espaço permanente no mercado brasileiro, mas, lá fora, ela já é a alternativa mais requisitada há tempos.
Com uma população de quase 1,4 bilhões de pessoas (2016), a China viu na construção modular uma solução prática e com custos reduzidos para combater o déficit habitacional do país. Como nos blocos de lego, os edifícios modulares podem ganhar ou perder andares de acordo com a demanda, sem a necessidade de buscar novos terrenos para construir novas moradias a partir de técnicas tradicionais (como a alvenaria), que demoram muito mais e consomem mais insumos, recursos econômicos e mão de obra.
3. Planejamento é fundamental

Ao final das Olimpíadas do Rio, em 2016, o Japão já havia dado início às obras necessárias para sediar o evento, que envolvem a renovação de antigos e novos centros esportivos e a construção do novo estádio olímpico e da vila olímpica. Se China e Japão têm um segredo para tanta inovação e atratividade para negócios internacionais envolvendo a construção civil, ele definitivamente está no planejamento.
Muitas vezes as obras acabam durando muito mais tempo devido aos estouros no orçamento e constantes imprevistos e erros – ou seja, falta de planejamento.
3. Sustentabilidade é presente

Construir obras sustentáveis é uma tendência em evidência ao redor do mundo. Apesar de muitas vezes serem um investimento alto, esse tipo de construção permite a recuperação do investimento ao longo dos anos, além de ser socialmente responsável, ajudando a preservar o meio ambiente.
Na França, foi aprovada uma lei obrigando os edifícios comerciais a instalarem painéis solares ou telhados verdes. O objetivo da proposta é diminuir a dependência de energia gerada pelas usinas nucleares, responsáveis por abastecer 75% da demanda energética do país, segundo informações providas pela World Nuclear Association.
A preocupação com o meio ambiente e a opção por obras sustentáveis é cada vez maior. No Brasil, as novas construções vêm apresentando uma tendência crescente de investimentos em tecnologias sustentáveis, como reaproveitamento de água, reaproveitamento do óleo de cozinha, tetos solares e telhados verdes.
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